quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Viver Plenamente


O nascimento mais perfeito é aquele em que o bebê chora até perder suas forças.

O sorriso só é perfeito quando seguido da emoção daquele que o vê.

A palavra dita só tem existência quando os olhos de quem diz mira os olhos de quem ouve.

O beijo só é COMPLETAMENTE PERFEITO! quando um calafrio atravessa da nuca para as pernas, seguida de um súbito tremido, e quando as bocas se colam e calam por um segundo que seja, deixando o olfato sentir o cheiro daquele que está do outro lado, e depois disso tudo, quando os olhos se abrem, a sensação de tontura é uma coisa feliz.

A leitura só se torna história, quando o que está a nossa volta escurece, então parece que entramos num sonho e sem querer, quando alguém nos chama, nos damos conta de que estávamos lendo apenas palavras.

O mexer o corpo só é dança quando sentimos a unha dos pés e o fio de cabelo entrarem em harmonia num movimento regido pela alma, que atravessa o corpo e nos faz sentir vivos, hipnotizados e com vontade de dominar todo o espaço que pudermos para expressar o que aquele sentimento nos diz.

O "parar para ver" só é "apreciar uma paisagem" quando conseguimos olhar para determinado lugar e não somente ver com os olhos do corpo, mas com os olhos da mente e do coração, e saber que tudo aquilo é uma história com passado, presente e futuro, que tem um significado tanto na paisagem, como nas pessoas que alí passam. É conseguir achar um detalhe no meio do todo e perceber que sem aquilo, o que se vê não seria o mesmo, e é levar para si a experiência do que aquela vista lhe causou.
Paisagens não são só lugares, são pessoas, peças teatrais, desenhos, sentimentos, o "eu". Portanto, é preciso apreciar.

Acima de tudo, viver é sentir cada segundo, encarar cada problema, é festejar cada festa, é expirar a cada inspiração (e vice-versa), é tocar cada ser com o que está sentindo, é falar o que for preciso, é deixar sentir o que se sente, é entender que o tempo só passa rápido pra quem não aproveita INTENSAMENTE tudo o que o universo nos proporciona.
Portanto, estar de passagem pelo mundo só é de fato VIVER, quando cada momento é extremo, grande e tão intenso que nunca mais iremos esquecer.
É por isso que eu exagero...
Viva a Vida!




segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pegando daqueles cadernos antigos...

Peguei um daqueles cadernos antigos onde a gente escreve coisas com ou sem sentido... e aí achei esse texto que um amigo fez... Foi muito bacana essa época em que estávamos sonhando e sonhando. Aí vai:

Aquilo que procuro
Está dentro dos outros.
Não concordo com o que sou
Apenas acredito na urgência de estar vivo.
Somos capazes de criar nosso próprio destino?
Interferir na Ordem Natural das coisas
Criando minhas leis?
O que foi que nos fez?
Damos tanto valor
Ao que nos feri...
Temos que aproveitar
Os momentos de alegria
Pois não existe felicidade,
O que existe é a instância de estar feliz.
Guilherme Grades Teixeira
Três Rios 05 de Setembro de 2005

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Simples Homenagem




Ok, vou trabalhar sábado de manhã e fazer os works a tarde. Dária, minha amiga, vai fazer os works de manhã... até porque ela quer Tribal Fusion, com aquela menina de São Paulo, como é mesmo o nome dela?! Mariana Quadros... isso.
Fui trabalhar na função de organizadora em sala de aula no Tribes Brasil II, um evento sobre Dança Tribal, e o que eu tinha que fazer era ficar na porta da sala de workshops recolhendo o papelzinho das aulas correspondentes que as pessoas iam fazer.
Fiquei super chateada com a minha amiga, pois ela chegou faltando 20 minutos pro work acabar e, como a gente sempre fazia works diferentes para passar uma para a outra depois, posso dizer que, a gente tinha perdido o work dessa menina, a Mariana Quadros.
Quando foi a noite, no grande show, a tal da Mariana fez um número relativamente curto, mas que eu gostei, achei bonito, algo naquilo alí que eu vi me chamou a atenção.
Tá, depois do Tribes e daquela febre toda eu adicionei ela no meu orkut e ela me aceitou.
Fiquei meses sem falar com ela, sem olhar pro orkut dela, sem até mesmo me lembrar dela, sem acessar a minha conta do orkut como bailarina.
Então, num belo dia, entrei no orkut, abri a página dela e reparei que ela tinha postado o link de um blog, que vi que era dela.
Então fui acessar o blog, a partir daí novos conceitos viriam sobre mim em relação a ela.

Eu simplesmente fiquei apaixonada por ela. Uma pessoa que:
1- Realmente ama o que faz, que nesse caso é a dança tribal,
2- Tem respeito e consideração com tantas outras pessoas pois vive fazendo referências,
3- É generosa de passar seus conhecimentos e percepções pra quem quiser acessar seu blog,
4- Consegue passar tudo isso para a escrita (nos fascina com que diz).
Isso é fantástico e raro de encontrar em alguém, e encontrei dentro dessa menina.

1- Realmente ama o que faz....
Mariana é uma menina linda, que estuda a dança, que procura conhecer outras formas dessa arte de expressão, que busca fontes e fontes sobre o tribal, viaja para se aprimorar, para se apresentar, para trocar informações.
É uma pessoa muito séria que exige o respeito, como demonstra em alguns textos que escreveu sobre suas experiências bem e mal sucedidas, e que ama tudo isso, conseguindo demonstrar esse amor na dança, no olhar, com sua atitude, com seu jeito harmonioso e bonito de fazer acontecer a dança e principalmente com esse entusiasmo, que ela consegue passar pra qualquer um.
Quem ama cuida, e ela cuida tanto do tribal, com o peito aberto, sem medo de ser feliz, e isso é um amor bonito de se ver.

2- Tem respeito e consideração com tantas pessoas...
Ela admira mesmo e demonstra isso de coração, não só pelas pessoas grandes da dança (longe de dizer que ela seja pequena) mas ela também tem toda admiração por aqueles que estão começando e se esforçando, um exemplo disso é quando ela se refere as alunas dela, coloca fotos com um orgulho que é tão legal...
Mariana sabe olhar pra alguém e identificar o que aquela pessoa faz de bom, e ainda consegue tirar lições do que ela vê e leva aquilo pro trabalho dela. É sensacional.
Quando ela escreveu sobre inspirações de fora da dança ela citou a Joss Stone, uma cantora que eu adoro, que eu nunca tinha relacionado-a com nada na minha vida, e a Mariana conseguiu me mostrar que eu posso talvez pegar um pouco dela (Joss) e de tantas outras cantoras e pessoas que eu admiro, pra expressar a minha dança.

3- É Generosa de passar seus conhecimentos e percepções...
Usando o que escrevi no tópico anterior, sem que a Mariana tivesse colocado esse texto sobre as inspirações de fora da dança, eu não teria percebido o quanto as pessoas são importantes na nossa vida sob todos os aspectos. É isso que eu gosto na Mari, ela tem umas percepções interessantes e importantes que ela busca e constrói... ela tem um outro olho que não é aqueles que a gente vê coisas concretas. E é de se admirar que ela escreva isso pra quem quiser ver. Isso é de tamanha a generosidade que eu nem consigo expressar.
Fora os textos que ela traduz pra nos ajudar a entender o tribal... As vezes eu fico pensando
“Pra que ela tem esse trabalho todo de traduzir textos, interpretá-los e colocar suas conclusões alí no blog? Poxa, existe vários tradutores bons na internet que qualquer um pode acessar para poder traduzir... Ela perde um tempo precioso na vida dela.”
Mas na verdade, se o mundo fosse cheio de Marianas Quadros todos iam ser mais amigos e felizes, então o que ela ganha são pequenas coisas na vida que valem muito mais que o que os outros ganham não fazendo o que ela faz.
E também não são só textos e inspirações que ela cita não, ela comenta sobre shows, posta link de vários tutoriais, indica vídeos, pessoas a quem devemos procurar estudar dentro da dança... Tudo isso ela faz de coração aberto.

4- Consegue passar tudo isso para a escrita...
Finalmente, a Mariana Quadros está em São Paulo e eu, no Rio de Janeiro... Tenho certeza que ela não se lembra de mim, não tivemos contato algum verbal e pouco contato visual, há quase um ano atrás.
O que é mais bonito nisso tudo é que ela sabe se expressar na escrita. E mesmo ela estando longe de mim e não me conhecendo, ela me deu a oportunidade de saber não só quem ela é, mas o que ela faz, o que ela sente, onde e porque ela procura, o que ela admira, o que ela percebe, o que ela aprende.
Ela me ensina, me ajuda, me faz entender coisas que jamais eu poderia saber até que existiam.
Na verdade, eu estou sendo egoísta.... Ela não só ME deu, ela da a várias pessoas essa oportunidade de construir uma ponte para o sucesso além da dança, sucesso como pessoas que estão sempre evoluindo.
Tudo isso ela faz atráves da bonita capacidade que ela tem de escrever. E ela disponibiliza isso no blog dela.

Olha que lindo que ela escreveu uma vez:

Dançar é um lembrete constante de que estamos vivos. Quando eu danço, quero sentir meu corpo inteiro dançando. A dança sai do centro pro resto do meu corpo inteiro, até as pontas dos dedos. Senão NÃO É. Tenho que me lembrar disso sempre. E sempre que estiver difícil de vir a tão falada inspiração. E eu sempre esqueço de como é a sensação. E quando eu lembro é o que parece certo, é o que eu sinto que é certo pra mim. Senão NÃO É.”

Então, Mariana, pra você entender um pouquinho do quanto você é importante na minha vida, vou mostrar o que eu aprendi/aprendo com você num breve texto que escrevi, inspirado em você:

A dança é um lembrete constante de que estamos vivos. E Viver é constantemente dançar. Então não deixe nada perder o sentido. Se for pra andar, que se ande com passos vibrantes, se for pra sorrir que seja a todo tempo, se for pra beijar, que se deixe levar. Toda a sensação do corpo sobre a alma é a dança das nossas vidas... Viver e dançar, dançar a vida. Ser feliz. É isso que busco para todo o meu existir.”

Depois de tanto ver você fazendo isso com outras pessoas, direta ou indiretamente, agora é a minha vez:

Obrigada, Mariana Quadros, por dançar o que você dança, por escrever o que você escreve, por nos dar a oportunidade de conhecer o que você ama, o que você estuda, conhece, por ser generosa, humilde, por ter respeito pela dança e por todos que dançam, e, principalmente, obrigada pelo que você é, uma pessoa admirável em qualquer lugar do planeta.
Saiba sempre que você um dia conseguiu tocar ao menos uma pessoa com suas palavras, e isso é um Dom Divino que poucas pessoas recebem de Deus. Você é uma felizarda.

Que Deus sempre lhe deixe andar pelo melhor caminho da vida, que nem sempre é o mais fácil, mas o que se conquista mais vitórias.

Beijos.

OBS: Para todos que querem acessar o blog dela: http://marianaquadrostribal.blogspot.com/

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Será que eu sei?


Olá, Bom dia...

Duas frases que surgiram de mim em conversas paralelas no msn, gostei delas pois surgiram de maneira natural, quase que sem pensar e que expressam uma verdade que talvez seja lá o que for:

 "Que a felicidade alcance as puras belezas da vida
 e que alegre as impuras, pra que a sintonia seja vivida em todas as estações!"

"A bem da verdade é que ninguém sabe viver a ponto de ser feliz o tempo todo,
 e a vida que se segue..."

Contextos diferentes, referencias diferentes, assuntos, dilemas, ouso dizer inclusive que eram até Julianas diferentes, conversando com pessoas diferentes, que vão entender esse meu post no blog de maneiras diferentes.

Entretanto, existe um único fator em comum aí nessas duas frases: A busca pela Felicidade!
 Ela é comum aos contextos e  assuntos e nas Julianas e pessoas com as quais eu conversei. 

Uma das pessoas que conversou comigo disse uma vez que o importante é buscá-la. Eu acrescento que, o importante é saber que ela está ao nosso alcance, e a outra pessoa que conversou comigo, sem saber acrescentou que só depende de nós para isso acontecer. Daí então eu pego esses três pensamentos que formulam outra frase:

"O importante é buscar, saber que ela está ao nosso alcance e que só depende de nós pra ter A FELICIDADE"

Será sempre assim? Será que é sempre assim? Será sempre que é assim?

 Interessante isso!

Fiquei sem resposta, sei que nada sei¹ e só sei que só sei insistir², insistir sobre tudo!

Apesar disso tudo, é sempre bom refletir, e é isso e por isso que eu estou aqui.



Bom dia a Todos.

¹ Sócrates
² Cazuza

quinta-feira, 29 de abril de 2010

De ontem em diante

Por: Fernando Anitelli

De ontem em diante serei o que sou no instante agora
Onde ontem, hoje e amanhã são a mesma coisa
Sem a idéia ilusória de que o dia, a noite e a madrugada
são coisas distintas
Separadas pelo canto de um galo velho
Eu apóstolo contigo que não sabes do evangelho
Do versículo e da profecia
Quem surgiu primeiro? o antes, o outrora, a noite ou o dia?
Minha vida inteira é meu dia inteiro
Meus dilúvios imaginários ainda faço no chuveiro!
Minha mochila de lanches? 
É minha marmita requentada em banho Maria!
Minha mamadeira de leite em pó
É cerveja gelada na padaria
Meu banho no tanque?
É lavar carro com mangueira
E se antes, um pedaço de maçã
Hoje quero a fruta inteira
E da fruta tiro a polpa... da puta tiro a roupa
Da luta não me retiro
Me atiro do alto e que me atirem no peito
Da luta não me retiro...
Todo dia de manhã é nostalgia das besteiras que fizemos ontem.

 Fica a dica!

sábado, 17 de abril de 2010

Domingo


Eu preciso escrever...

Às vezes as pessoas não entendem o porquê do meu preconceito pelo dia de domingo. Pode reparar que ele é o único dia do calendário marcado com uma cor diferente
ele é um dia diferente, e o problema não é como ele começa, mas como ele chega ao fim. Acho que escrevendo as pessoas podem até não entender, mas elas vão me entender agora.

Acordei com a voz na minha mãe, isso não é perfeito? Acordei olhando pra ela, sabendo que ela estava na minha casa. Isso é algo raro de se acontecer a quatro anos, mas estava acontecendo, e eu me senti feliz.
Sentamos-nos pra conversar sobre todos os assuntos possíveis que amigas conversam, ensinei a ela algumas coisinhas de internet, falamos dos planos para o futuro próximo e ela então começou a fazer o nosso almoço.

Quando me vi, estava diante de pessoas que eu me sinto bem em tê-las perto, num momento de confraternização onde todos estavam rindo, felizes por estar almoçando, felizes por estarem com saúde, juntos...

Depois do almoço, no momento em que sempre bate aquela vontade de deitar, o fizemos. Começamos a ver um filme interessante, que eu já tinha visto, mas estava tão feliz com aquele momento que nem pensei nisso, inclusive, nas cenas finais do filme chorei de emoção como se eu tivesse vendo-o pela primeira vez.

Naturalmente, como em quase todos os 52 domingos do ano, passou um jogo de futebol, e por sinal era um jogo bom, pois era a final da Taça Rio com o meu time do coração jogando.

Flamengo x Botafogo
O jogo começou com as apostas de resultado já feitas e eu não estava muito feliz de ouvir os berros dele, mas afinal, isso também se torna legal e emocionante numa hora dessas.
O Botafogo fez o primeiro gol e quem gritou foi gente de fora, pois dentro de casa era a unanimidade era rubro-negra.
Minha mãezinha fez massagem em minhas costas com os pés e nós brincamos com essa situação, escrever isso é bobo pra qualquer um, menos pra mim.
O Flamengo fez um GOLLLLLLLL... UHULL ficamos felizes!!
Aí então o apito soou para o intervalo enquanto nós conversávamos animadamente.
No segundo tempo eu fiquei mais animada e tensa... Achava que o jogo ia pros pênaltis.
O Botafogo fez outro gol, desempatando o jogo para a alegria deles.
Meu coração acelerando tanto pelo jogo, quanto pela hora. Queria ter mais essa alegria.
O Flamengo ficou mais ofensivo e minha cabeça ferveu, mas...
O Botafogo ganhou o jogo, a Taça Rio e o Campeonato Carioca!
Tudo bem, passou rápido, junto com a desaceleração do meu coração.

A única coisa que não passou foi a tensão de saber que a hora estava passando, o dia estava acabando.

Aconteceu exatamente o que eu previa, minha mãe pegou as bolsas e começou a arrumar, há pouco tempo ela estaria indo embora e foi aí que eu entendi porque eu não queria que aquele jogo acabasse nunca.

Todos nós brincamos mais um pouco, eles sorriram sinceros, mas eu não.
Quando o telefone tocou e era o meu irmão com aquela notícia de que ele já estava chegando para buscar a mamãe eu já tinha me conformado com os fins e com os inícios.

Ajudei a minha mãe a colocar a acabar de arrumar a mala, trocamos de roupa e depois de mais uma risada de uma de nossas tantas trapalhadas, fomos lá pra fora esperar o meu irmão chegar.

Ele chegou, me deixou uns livros, eu me despedi da mamãe agradecendo-a por tudo que ela fez naquela semana por mim, me despedi dele agradecendo também pela palestra que ele deu na faculdade, fechei a porta do carro e voltei pra casa.

Era o fim de um final de semana maravilhoso, início da saudade que eu tenho por essas pessoas da minha família. Era o fim de mais um final de semana e início de outra. Era o fim de mais uma realidade de alegrias que mais parecia um sonho, e início de um pé no chão da vida que tem problemas e que a gente tem que ir a luta.

Quando eu cheguei em casa e vi que tudo estava como antes, que a minha vida voltou a ser aquela mesma e que o máximo de adrenalina que eu vou ter é ver no fantástico uma notícia trágica, eu comecei a chorar...

Domingo é assim, começa feliz, com os espaços todos ocupados, com o calor todo completo, depois os espaços começam a se esvaziar, o frio começa a chegar e a monotonia volta. As famílias se reúnem, os amigos se vêem, mas no final do dia de domingo todo mundo volta pro seu mundo e descobre que dali em diante vai ter que fazer tudo de novo, isso não é triste? E comigo essa sequência de coisas sempre acontece independente de quais sejam as pessoas ou os lugares, independente se eu estou indo ou se vou ficar.

Bem, toda regra tem exceção, as vezes os outros dias da semana podem ser assim também, e eu costumo dizer nesses dias que “eu estou sentindo o vazio do domingo” e as vezes o domingo pode ser monótono o dia todo, então eu nem me abalo, e as vezes ainda, eu não me importo com o que acontece, e tudo fica normal.

Bem, já falei demais, eu preciso ir, pois o Faustão me espera e o fantástico também, e depois disso, só vai me restar dormir e esperar o início do novo ciclo semanal, esperar a Segunda-feira

É irônico, mas... Bom final de domingo para todos e até qualquer dia.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Acabou, uma fase acabou!!


Olá,
Feliz Ano Novo!
Sumida de novo eu, não é mesmo? Eu sei, não podia deixar de lado minha linda aldeia... Mas vou me explicar, preciso me explicar:

A vida é feita e movida pelo amor... e eu tenho amor por muitas coisas, inclusive pelo blog. Só que em uma época eu perdi o amor pela minha vida, então deixei de lado todo o resto, pois sem me amar não consigo amar mais nada externo a mim.

Depois de um tempo sofrendo, não me reconhecendo e me flagelando, eu percebi que seria mais feliz fechando os ouvidos para sons ruins e abrindo-os para dentre de mim, e foi dentro de mim que eu reencontrei a força que eu precisava para seguir adiante.

Seguindo adiante eu passei a novamente me admirar, amar, perceber o quanto eu sou especial, e então voltei a amar o que existe de externo a mim, me inspirei e deixei a vontade de escrever preencher o corpo da mão e vir à garganta dos meus dedos, e então estou aqui novamente para por para fora minhas reflexões, dúvidas, inspirações, artes, que só quando estou me amando eu consigo ter (não necessariamente num dia feliz, mas no estado de felicidade que o amor próprio proporciona).

Hoje, quase tudo que tem dentro e fora de mim, eu consigo ver, pois abri meu olhos para viver a vida, e aí eu consigo enxergar o bom e o ruim e tenho a capacidade de tirar minhas (in)conclusões e poder dividir com o mundo virtual dentro dessa aldeia.

Por todos os lugares que eu passo, tudo que vejo, escuto, sinto, os meus sonhos, fantasmas, e lugares imaginários, todas as histórias e segredos, todos os seres vivos
TUDO
Tudo me faz pensar, e isso me liberta da prisão do comodismo, do modismo, do igual, do comum, e me faz feliz, muito feliz!

Essa felicidade, extraída dos meus exercícios de ver o universo, me dão força, mais força para fazer bem mais o que eu quero e fechar os ouvidos para sons ruins... Enfim, isso é um ciclo, e...

Começou, uma fase começou!

Fase essa que eu vou fazer de tudo para durar o resto da minha vida. Tenho esperança em mim.