Ok, vou trabalhar
sábado de manhã e fazer os works a tarde. Dária,
minha amiga, vai fazer os works de manhã... até porque
ela quer Tribal Fusion, com aquela menina de São Paulo, como é
mesmo o nome dela?! Mariana Quadros... isso.
Fui trabalhar na função
de organizadora em sala de aula no Tribes Brasil II, um evento sobre
Dança Tribal, e o que eu tinha que fazer era ficar na porta da
sala de workshops recolhendo o papelzinho das aulas correspondentes
que as pessoas iam fazer.
Fiquei super chateada
com a minha amiga, pois ela chegou faltando 20 minutos pro work
acabar e, como a gente sempre fazia works diferentes para passar uma
para a outra depois, posso dizer que, a gente tinha perdido o work
dessa menina, a Mariana Quadros.
Quando foi a noite, no
grande show, a tal da Mariana fez um número relativamente
curto, mas que eu gostei, achei bonito, algo naquilo alí que
eu vi me chamou a atenção.
Tá, depois do
Tribes e daquela febre toda eu adicionei ela no meu orkut e ela me
aceitou.
Fiquei meses sem falar
com ela, sem olhar pro orkut dela, sem até mesmo me lembrar
dela, sem acessar a minha conta do orkut como bailarina.
Então, num belo
dia, entrei no orkut, abri a página dela e reparei que ela
tinha postado o link de um blog, que vi que era dela.
Então fui
acessar o blog, a partir daí novos conceitos
viriam sobre mim em relação a ela.
Eu simplesmente fiquei
apaixonada por ela. Uma pessoa que:
1- Realmente ama o que
faz, que nesse caso é a dança tribal,
2- Tem respeito e
consideração com tantas outras pessoas pois vive
fazendo referências,
3- É generosa de
passar seus conhecimentos e percepções pra quem quiser
acessar seu blog,
4- Consegue passar tudo
isso para a escrita (nos fascina com que diz).
Isso é
fantástico e raro de encontrar em alguém, e encontrei
dentro dessa menina.
1- Realmente ama o que
faz....
Mariana é uma
menina linda, que estuda a dança, que procura conhecer outras
formas dessa arte de expressão, que busca fontes e fontes
sobre o tribal, viaja para se aprimorar, para se apresentar, para
trocar informações.
É uma pessoa
muito séria que exige o respeito, como demonstra em alguns
textos que escreveu sobre suas experiências bem e mal
sucedidas, e que ama tudo isso, conseguindo demonstrar esse amor na
dança, no olhar, com sua atitude, com seu jeito harmonioso e
bonito de fazer acontecer a dança e principalmente com esse
entusiasmo, que ela consegue passar pra qualquer um.
Quem ama cuida, e ela
cuida tanto do tribal, com o peito aberto, sem medo de ser feliz, e
isso é um amor bonito de se ver.
2- Tem respeito e
consideração com tantas pessoas...
Ela admira mesmo e
demonstra isso de coração, não só pelas
pessoas grandes da dança (longe de dizer que ela seja pequena)
mas ela também tem toda admiração por aqueles
que estão começando e se esforçando, um exemplo
disso é quando ela se refere as alunas dela, coloca fotos com
um orgulho que é tão legal...
Mariana sabe olhar pra
alguém e identificar o que aquela pessoa faz de bom, e ainda
consegue tirar lições do que ela vê e leva aquilo
pro trabalho dela. É sensacional.
Quando ela escreveu
sobre inspirações de fora da dança ela citou a
Joss Stone, uma cantora que eu adoro, que eu nunca tinha
relacionado-a com nada na minha vida, e a Mariana conseguiu me
mostrar que eu posso talvez pegar um pouco dela (Joss) e de tantas
outras cantoras e pessoas que eu admiro, pra expressar a minha dança.
3- É Generosa de
passar seus conhecimentos e percepções...
Usando o que escrevi no tópico anterior, sem que a Mariana tivesse colocado esse texto
sobre as inspirações de fora da dança, eu não
teria percebido o quanto as pessoas são importantes na nossa
vida sob todos os aspectos. É isso que eu gosto na Mari, ela
tem umas percepções interessantes e importantes que ela
busca e constrói... ela tem um outro olho que não é
aqueles que a gente vê coisas concretas. E é de se
admirar que ela escreva isso pra quem quiser ver. Isso é de
tamanha a generosidade que eu nem consigo expressar.
Fora os textos que ela
traduz pra nos ajudar a entender o tribal... As vezes eu fico
pensando
“Pra que ela tem
esse trabalho todo de traduzir textos, interpretá-los e
colocar suas conclusões alí no blog? Poxa, existe
vários tradutores bons na internet que qualquer um pode
acessar para poder traduzir... Ela perde um tempo precioso na vida
dela.”
Mas na verdade, se o
mundo fosse cheio de Marianas Quadros todos iam ser mais amigos e
felizes, então o que ela ganha são pequenas coisas na
vida que valem muito mais que o que os outros ganham não
fazendo o que ela faz.
E também não
são só textos e inspirações que ela cita
não, ela comenta sobre shows, posta link de vários
tutoriais, indica vídeos, pessoas a quem devemos procurar
estudar dentro da dança... Tudo isso ela faz de coração
aberto.
4- Consegue passar tudo
isso para a escrita...
Finalmente, a Mariana
Quadros está em São Paulo e eu, no Rio de Janeiro...
Tenho certeza que ela não se lembra de mim, não tivemos
contato algum verbal e pouco contato visual, há quase um ano
atrás.
O que é mais
bonito nisso tudo é que ela sabe se expressar na escrita. E
mesmo ela estando longe de mim e não me conhecendo, ela me deu
a oportunidade de saber não só quem ela é, mas o
que ela faz, o que ela sente, onde e porque ela procura, o que ela
admira, o que ela percebe, o que ela aprende.
Ela me ensina, me
ajuda, me faz entender coisas que jamais eu poderia saber até
que existiam.
Na verdade, eu estou
sendo egoísta.... Ela não só ME deu, ela da a
várias pessoas essa oportunidade de construir uma ponte para o
sucesso além da dança, sucesso como pessoas que estão
sempre evoluindo.
Tudo isso ela faz
atráves da bonita capacidade que ela tem de escrever. E ela
disponibiliza isso no blog dela.
Olha que lindo que ela
escreveu uma vez:
“Dançar
é um lembrete constante de que estamos vivos. Quando eu danço,
quero sentir meu
corpo inteiro dançando.
A dança sai do centro pro resto do meu corpo inteiro, até
as pontas dos dedos. Senão NÃO É. Tenho que me
lembrar disso sempre. E sempre que estiver difícil de vir a
tão falada inspiração. E eu sempre esqueço
de como é a sensação. E quando eu lembro é
o que parece certo, é o que eu sinto que é certo pra
mim. Senão NÃO É.”
Então,
Mariana, pra você entender um pouquinho do quanto você é
importante na minha vida, vou mostrar o que eu aprendi/aprendo com
você num breve texto que escrevi, inspirado em você:
“A
dança é um lembrete constante de que estamos vivos. E
Viver é constantemente
dançar. Então não deixe nada perder o sentido.
Se for pra andar, que se ande com passos vibrantes, se for pra sorrir
que seja a todo tempo, se for pra beijar, que se deixe levar. Toda a
sensação do corpo sobre a alma é a dança
das nossas vidas... Viver e dançar, dançar a vida. Ser
feliz. É isso que busco para todo o meu existir.”
Depois de tanto ver você fazendo isso com outras pessoas,
direta ou indiretamente, agora é a minha vez:
Obrigada, Mariana Quadros, por dançar o que você dança,
por escrever o que você escreve, por nos dar a oportunidade de conhecer o que você ama, o que você estuda, conhece, por
ser generosa, humilde, por ter respeito pela dança e por todos
que dançam, e, principalmente, obrigada pelo que você é,
uma pessoa admirável em qualquer lugar do planeta.
Saiba sempre que você um dia conseguiu tocar ao menos uma
pessoa com suas palavras, e isso é um Dom Divino que poucas
pessoas recebem de Deus. Você é uma felizarda.
Que Deus sempre lhe deixe andar pelo melhor caminho da vida, que nem
sempre é o mais fácil, mas o que se conquista mais
vitórias.
Beijos.
OBS: Para todos que querem acessar o blog dela: http://marianaquadrostribal.blogspot.com/